30 de nov. de 2010

Imponente e avassalador, Barça goleia Real

Casillas, Sérgio Ramos e Cristiano Ronaldo foram os únicos madrileños que entraram em campo. Não há provas concretas de que os outros jogadores estiveram presentes. Se lá estiveram, foi, somente, para contemplar de perto o melhor futebol do mundo. 

Como um furacão, o Barcelona, de Messi, Xavi, Iniesta, Pedro e Villa, destroçou, de forma majestal, seu maior rival, em um caldeirão propício para um belo show, como foi.

Mourinho não preparou nenhuma surpresa, como foi cogitado. Pelo outro lado, Guardiola deve ter pedido uma única coisa, tão fácil para os seus comandados: jogar futebol. E jogaram, para a tristeza dos torcedores merengues, que já começam a se acostumar com os "showcolates" do time catalão.

Logo no início do Superclássico, Xavi tratou de "dar cara" a partida: Iniesta achou-o livre entre a defesa madrileña - colada no tapete do Camp Nou - e, em posição legal, o camisa 4, com a qualidade de sempre, abriu o placar. Mais uma vez, Xavi e Iniesta mostraram o porquê de serem considerados, por muitos - inclusive por esse que vos escreve -, a melhor dupla de meio-campo do mundo. Pouco tempo depois, Pedo marcou o segundo, após bela jogada de Villa, o responsável pelo atormentamento de Sérgio Ramos.

Cristiano pedalou, empurrou Guardiola, procurou confusão, fez cara feia. De nada adiantou. Implacável, Puyol "colocou o craque português no bolso".

Na segunda etapa, Sérgio Ramos continuou confuso, tonto, atormentado. Villa, em duas assistências do maestro Lionel, transformou a vitória em goleada. A partir daí, o show começou. Aos gritos de "Olé!", o Barça brincava de jogar futebol; trocando passes como de costume, colocou o Real - mais perdido que cego em tiroteio - na roda.

Com o placar definido, Guardiola colocou suas jovens promessas em campo. Bojan e Jeffren trataram de dar números finais ao jogo: 5 a 0.

Para aumentar o vexame, Sérgio Ramos explodiu. Bateu em Messi e empurrou Puyol, seu companheiro de seleção, sendo expulso. Já não era sem tempo. Perdido, o Real Madrid apelava para as faltas.

Lotado, o Camp Nou foi à êxtase ao final da partida. O belo mural e o hino sendo tocado e cantado pelos quase 100 mil Culés, no início da partida, foram emoções pequenas frente à festa final.

Novamente, o Barça provou porque tem o melhor futebol do mundo, contra a sua vítima favorita.
O placar gordo surpreendeu a todos. Não é o fim do mundo para o Real, que começou um trabalho agora, trabalho este que tem tudo para dar certo no comando de Mourinho, que, em entrevista coletiva, manteve sua "marra", prometendo digerir facilmente a derrota; acredite quem quiser...

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