23 de nov. de 2010

Máquina merengue

49 gols em 19 jogos oficiais são os números do Real de Mourinho. Teoricamente, são números pouco expressivos, visto que a média de tentos é inferior a 3 por partida. Porém, a evolução do setor ofensivo é algo assombroso. Khedira, Ozil e Di María, recém-contratados, trocam passes com extrema facilidade com os remanecentes Xabi Alonso, Higuaín e Cristiano Ronaldo; este último vivendo espetacular fase.

Mais assombroso que o entrosamento madrileño, só o ritmo de jogo imposto e bem-definido por Mourinho em tão pouco tempo. Assim como no seu antigo clube, a Internazionale, Mourinho ensinou seus comandados a marcar, inclusive os mais avançados. Marcelo, rotulado como lateral que só atacava, tem calado a boca dos seus críticos com as recentes boas atuações defensivas. Até ele, Cristiano Ronaldo, conhecido como jogador mimado, tem deixado de lado o seu "biquinho" e ajudado nas tarefas defensivas da equipe.

A cooperação merengue é bem recompensada. Além da equipe sofrer pouquíssimos gols, outro advento da Era Mourinho, o contra-ataque virou uma das principais armas madrileñas na temporada, senão a principal. Todos marcam, recuperam a bola ainda no meio-campo e saem em bloco, com uma eficiência ímpar, uma verdadeira máquina.

Todos querem saber qual o segredo desse multi-campeão treinador. Eu diria, além do grande conhecimento tático-técnico, o respeito e a admiração de seus comandados por ele e o comprometimento de todos por seus objetivos. Juntando-se isso à um bom elenco, não tem como dar em outra.

2 comentários:

  1. Messias,

    Me preocupa o futuro do Kaká nesse time...Sinceramente, a não ser que bombe nos treinos, será um reserva imediato em uma eventual desvantagem durante o jogo...Me parece que ele não se encaixa no esquema de jogo do Mourinho, mas vamos ver...

    Abss

    William Mochel

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  2. Não se encaixa mesmo. Como Di María e Cristiano Ronaldo estão voando, o único que poderia ir parar no banco seria o Ozil, mas o meia alemão faz importante função que o brasileiro não sabe fazer bem: ligação entre a defesa e o ataque. Ricardo, ou Kaká, como preferirem, já deixou mais que claro que armar não é com ele, e, sim, completar as jogadas ou puxar contra-ataques.

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