28 de nov. de 2010

Premier League incomum, emocionante

Todos ouvimos falar da disparidade dos campeonatos nacionais europeus, certo?! Realmente, ela existe. Na Espanha, por exemplo, há dois campeonatos: um entre Barça e Real e outro para decidir-se as demais 18 posições. Na Inglaterra não é diferente. Há 6 temporadas, Chelsea e Manchester United revezam-se no trono inglês após longo domínio do mesmo Manchester junto ao Arsenal, maior opositor da atual oligarquia.

Todavia, essa enorme cratera entre os clubes ingleses está cada vez menor. O Chelsea, após longa sequência de resultados positivos na Barclays, vive crise depois de más resultados consecutivos - derrotas para Sunderland e Birmingham e empate com o Newcastle - e perda da liderança; a cabeça de Ancelotti já é pedida pela parte azul de Londres. Não menos preocupada, a parte vermelha da capital vive situação incomum: enquanto mantém a melhor campanha fora de casa do campeonato, anda tropeçando diante de sua torcida - foi assim contra os recém-promovidos Newcastle e West Brom. O Man United, apesar da invencibilidade, empatou muito, o que pouco favorece em um campeonato de pontos corridos, como todos sabemos. Man City e Tottenham correm por fora, mas seus tropeços, em maior quantidade, atrapalham uma possível aproximação ao pelotão da frente. Sunderland, Stoke, Newcastle e Bolton, boas surpresas, correm mais por fora ainda, assim como o Liverpool, gigante adormecido - morto, jamais!.

A Premier League deste ano tem tudo para ser a melhor do século, senão já estiver sendo. Manchester, Chelsea e Arsenal são os principais concorrentes, isso é indiscutível. Mas seus tropeços dão margem à sonhos de outros clubes, o que torna esse campeonato melhor do que naturalmente já é, emocionante como nunca havia visto. Assim espero que se mantenha, que dê vontade de continuar assistindo os "pequenos" encararem de igual para igual - ou quase isso, vai - os grandes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário